Embora Lula não lidere de forma incontestável as intenções de voto, um fator decisivo ainda pode influenciar fortemente o resultado: o atual presidente detém a máquina do governo nas mãos, o que lhe confere uma vantagem substancial em relação aos adversários.
O controle do aparato estatal oferece a Lula uma exposição pública incomparável. O o direto a programas sociais, ações de distribuição de renda e inaugurações de obras previstas para 2026 manterão o presidente em evidência ao longo do processo eleitoral.
Um exemplo simbólico é o projeto do túnel Santos-Guarujá, tratado como a "joia da coroa" do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo que a obra não esteja concluída até a eleição, Lula utilizará provavelmente o próprio canteiro de obras como palco político para sinalizar avanços e reforçar seu discurso de progresso.
A pesquisa também aponta para um crescimento expressivo da direita política, com nomes que já aparecem empatados com Lula em determinados cenários. Esse movimento indica uma disputa presidencial mais equilibrada e imprevisível em 2026.
Lideranças como Romeu Zema e Ronaldo Caiado já começaram a se movimentar de olho na corrida presidencial. Zema, por exemplo, contratou o marqueteiro Renato Pereira e planeja oficializar sua pré-candidatura em setembro, sinalizando o esforço da direita em nacionalizar seus nomes e consolidar suas bases eleitorais.