Três peças-chave da investigação continuam longe do radar da polícia paulista: o suposto "olheiro" Kauê Coelho e a dupla de mandantes do crime, traficantes ligados ao PCC conhecidos como "Cigarreira" e "Didi".

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A suspeita é de que eles estejam na Vila Cruzeiro, comunidade do Rio de Janeiro dominada pelo Comando Vermelho. A facção paralela ao PCC estaria dando proteção aos três criminosos. No início de dezembro, um mês depois do assassinato, a CNN já havia revelado que a Polícia do Rio de Janeiro suspeitava de um "consórcio de facções" neste caso.

A operação da Polícia de São Paulo no Rio de Janeiro ará pelo crivo do Delegado Geral da Polícia Civil paulista, Artur Dian. A leitura da força-tarefa que investiga o caso é que é preciso ter estratégia para entrar no Complexo, evitando um tiroteio que possa tirar a vida de pessoas inocentes.

O aporte do suposto olheiro, Kauê Coelho, já foi apreendido. Ainda assim, há risco de que tanto ele quanto os outros suspeitos de participarem do crime, deixem o Brasil.