Dentre os democratas no Congresso, divergências sobre como agir durante o segundo mandato de Trump racham o partido e levaram a uma revolta contra o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, que permitiu a agem de um orçamento apoiado por Donald Trump.

Schumer defendeu que democratas deveriam se juntar à maioria republicana para aprovar o texto impedindo um shutdown (quando o governo americano para de funcionar, com exceção de atividades essenciais).

A avaliação do democrata foi de que a aprovação seria menos arriscada do que deixar que Trump e o departamento de gestão de custos liderado por Elon Musk determinassem o que seria essencial e, portanto, poderia continuar funcionando, ou até mesmo o que poderia voltar a funcionar depois de um fechamento.

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Mas integrantes do partido discordam. Críticos acreditam que os democratas perderam uma grande chance de fazer oposição às medidas defendidas por Trump e negociar um orçamento mais equilibrado.

Deputados e senadores democratas relatam que vêm sendo cobrados pelos próprios eleitores por mais ações contra Trump.

A pesquisa da CNN também mostra que a maioria dos democratas (57%) acreditam que os representantes do partido deveriam adotar uma postura mais combativa frente aos republicanos, em vez de trabalhar em conjunto com o partido de Trump.

O resultado mostra uma mudança no perfil do eleitorado com relação ao primeiro mandato de Trump na Casa Branca: em 2017, 74% dos democratas acreditavam que o partido deveria trabalhar com os republicanos. Apenas 23% defendiam a postura mais combativa.

No ano ado, as rachaduras do partido vieram à superfície com as divergências sobre quem deveria representar os democratas na corrida pela presidência.

Depois da derrota de Kamala Harris, a situação se complicou ainda mais. E, agora, parlamentares sofrem a pressão dos próprios eleitores para que ajam como a oposição que representam a todas as mudanças promovidas por Donald Trump nos Estados Unidos - mas ainda não está claro como (nem se) irão responder a essa pressão.

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