Fontes relataram à CNN que, após Motta afirmar que o Congresso não “tem o compromisso de aprovar” a medida provisória (MP) com as propostas discutidas na noite de domingo (8) - que devem substituir aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) -, Haddad voltou a falar com o presidente da Câmara.

O ministro da Fazenda teria ficado “decepcionado” com a afirmação de Motta, e estaria temendo mais um revés diante do Congresso Nacional.

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Segundo interlocutores, o combinado de Haddad com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era apresentar a ele o conteúdo “acordado” da MP entre o Congresso e a Fazenda. Lula volta a Brasília na madruga desta terça (9) e deve encontrar Haddad já pela manhã.

Na noite de domingo, Motta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e líderes partidários da base aliada se reuniram com Haddad que anunciou iniciativas para “recalibrar” o decreto que aumentou o IOF no mês ado.

Inicialmente, as alternativas foram bem recebidas pelos parlamentares. No entanto, desde o início da manhã desta segunda, diversos setores da economia criticaram o conteúdo da MP.

No Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária foi a quem mais reclamou. A gritaria da FPA teria chegado ao presidente da Câmara e colaborando para a fala sobre a falta de “compromisso” dos deputados em aprovar a medida provisória de Motta.

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