Desde 2022, Zambelli já dava sinais de comportamento errático, como no episódio em que perseguiu um homem armada pelas ruas de São Paulo — fato que causou incômodo entre apoiadores e acendeu alerta sobre sua conduta.

A ruptura entre Zambelli e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também chama atenção. Hoje não há mais diálogo entre os dois, e a parlamentar atua de forma isolada, marcada por atitudes impulsivas e sem cálculo político.

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Um exemplo foi a saída recente da deputada do país, pela Argentina, sem sequer avisar seu advogado. A decisão foi um erro estratégico grave. Havia alternativas mais prudentes, como solicitar formalmente uma autorização para tratamento médico no exterior — mesmo com risco de negativa.

A situação de Zambelli piora com o pedido de prisão preventiva feito pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Caso seu recurso seja rejeitado, ela poderá ser presa imediatamente e arrisca perder o mandato parlamentar.

Inicialmente, havia expectativas de que a Câmara dos Deputados pudesse intervir em favor de Zambelli, como forma de enviar um recado ao STF. No entanto, com a antecipação da sessão para julgar seu recurso, esse cenário mudou drasticamente, deixando a parlamentar com poucas opções de defesa.

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