De acordo com fontes ouvidas pela CNN, a orientação para parlamentares, influenciadores e lideranças espalhados pelo Brasil é de focar críticas e desconstruções ao trabalho do chefe da equipe econômica.

Há dois motivos principais para Haddad estar na mira.

Primeiro, porque a oposição avalia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode, eventualmente, não se candidatar à reeleição. E o ministro da Fazenda é visto como o mais provável substituto.

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O outro motivo é a avaliação de que focar críticas em Haddad é desgastar a política econômica do governo Lula. O objetivo é fugir dos números positivos, como crescimento do PIB e dados de desemprego, que chegam a baixos níveis.

E, com isso, reforçar as críticas em relação à inflação, como o alto preço dos alimentos e dos combustíveis. Também insistir que a picanha barata não veio como prometido.

Os bolsonaristas seguirão vigilantes em relação às pautas ideológicas, mas avaliam que esse tema está "neutralizado".

Eles observam que o governo já está imobilizado nesse embate.

Temendo repercussões negativas, o governo evita propor ou apoiar pautas polêmicas como avanços para a população LGBTQIA+, descriminalização do aborto e drogas, por exemplo.

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