Como o Brasil foi um dos países menos atingidos pelo tarifaço do americano na semana ada, a estratégia será priorizar uma revisão à sobretaxa de 25% imposta ao aço e alumínio brasileiros no final de março.

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A ideia é tentar reduzir esse percentual ou negociar cotas de importação, tal qual foi feito quando esses mesmos produtos foram sobretaxados no primeiro governo Trump.

A opção por priorizar esses dois produtos decorre também do fato de que 27% das exportações brasileiras aos Estados Unidos terem sido incluídas em uma lista de exceções na ordem executiva assinada por Trump na semana ada, segundo um estudo da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) que circula no governo.

Dentre os itens, estão, por exemplo, combustíveis minerais, o que incluiria petróleo. Outro produto que entrou na lista de exceções foi a madeira.

Assim, o fato de ter sido o país menos taxado aliado ao fato de haver produtos brasileiros listados relevantes que apareceram nas exceções fez com que no domingo fontes do governo relatassem que o foco inicial da negociação será tentar amenizar a sobretaxa ao aço e ao alumínio.

A linha de negociação é justamente o que o setor desses produtos tem defendido também. Em nota na quinta-feira, o Instituto Aço-Brasil disse que "como não haverá tarifa adicional aos 25% já anunciados em fevereiro para as exportações brasileiras de aço, a prioridade do setor continuará sendo a defesa da via diplomática negocial para reestabelecer o acordo de cotas de exportação de aço firmado em 2018".

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