Existem dois tipos principais de carros híbridos: os híbridos puros e os híbridos plug-in. Os híbridos puros recarregam suas baterias através do próprio funcionamento do veículo, como nas frenagens e reduções de marcha. Estes modelos oferecem uma autonomia elétrica limitada, geralmente entre 5 e 15 quilômetros.

Já os híbridos plug-in permitem o carregamento da bateria diretamente na tomada. Feldman destaca que estes veículos podem oferecer uma autonomia elétrica significativamente maior, chegando a 100 ou até 150 quilômetros em alguns casos. Algumas pessoas com o híbrido plug-in podem ficar semanas e meses sem abastecer.

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O desafio dos híbridos plug-in

Apesar das vantagens aparentes, existe um problema significativo dos híbridos plug-in: a queda de desempenho após o esgotamento da bateria. Quando a carga elétrica se esgota, o veículo a a funcionar com o motor a combustão, que geralmente tem uma potência consideravelmente menor.

Se você, por exemplo, for viajar com o seu híbrido plug-in, que tem 150 km de autonomia elétrica, caso acabe a bateria, entra a combustão, gasolina ou o etanol. No entanto, a potência desse motor, em geral, a menos que seja um esportivo caríssimo, cai dos 300 cavalos da bateria para 120, 130 cavalos do motor de combustão.

O especialista ressalta que o peso do veículo permanece o mesmo, o que pode resultar em uma performance significativamente reduzida. 'Na subida, você vai ter dificuldade em ultraar um Scania, viu?', alerta Feldman, enfatizando a importância de considerar esse fator ao optar por um híbrido plug-in.

É necessário pensar nessa característica ao considerar a compra de um veículo eletrificado, especialmente para quem planeja fazer viagens longas ou precisa de um desempenho consistente em diferentes situações de uso.

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