Feldman começa alertando sobre a compra de gasolina aditivada diretamente nos postos. Segundo ele, nem sempre há garantia de que o combustível vendido como aditivado realmente contenha os aditivos na quantidade adequada. A recomendação é que o motorista compre o frasco de aditivo separadamente e adicione-o ao tanque por conta própria, assegurando a presença do produto.

Tipos de aditivos e seus efeitos

O especialista explica que existem dois tipos principais de aditivos no mercado. O primeiro contém apenas detergentes e dispersantes, que ajudam a prevenir a carbonização do motor. Estes são considerados seguros e benéficos para o veículo.

No entanto, Feldman alerta para o segundo tipo de aditivo, conhecido como booster. Estes produtos prometem melhorar o desempenho do motor e aumentar a potência. Apesar das promessas atraentes, o especialista adverte que esses aditivos podem causar sérios danos ao veículo.

Riscos dos aditivos booster

O principal componente dos aditivos booster é o óxido de ferro, que, de fato, pode aumentar ligeiramente a octanagem da gasolina e proporcionar um pequeno ganho de desempenho. Porém, os riscos superam muito os benefícios.

Feldman explica que o óxido de ferro pode danificar componentes cruciais do motor:

1. Velas de ignição: o eletrodo da vela, em contato constante com a gasolina durante a combustão, pode ser prejudicado pelo óxido de ferro.
2. Catalisador: este componente, que contém metais nobres e é extremamente caro, também pode ser danificado pelo óxido de ferro presente nos aditivos booster.

O conselho final do especialista é claro: opte apenas por aditivos com detergentes e dispersantes, que ajudam a manter o motor limpo. Evite os aditivos que prometem aumento de potência, pois os riscos de danos ao motor são significativos e podem resultar em reparos caros.