Esse tipo de correia, utilizado por fabricantes como Ford e General Motors, tem a vantagem de durar até três vezes mais que as convencionais, podendo ultraar os 200 mil quilômetros de uso. No entanto, um erro comum pode comprometer seriamente sua durabilidade: o uso de lubrificante inadequado.
Especialistas alertam que utilizar um óleo diferente do recomendado pelo fabricante pode resultar em danos graves ao motor. Casos de correias arrebentadas com menos de 100 mil quilômetros têm sido relatados, principalmente em veículos da Chevrolet, como o Onix.
A escolha do óleo adequado é crucial para a proteção da correia. O lubrificante deve ter a especificação Dexos 1, conforme indicado pela General Motors. Embora alguns motoristas acreditem que estão sendo forçados a usar apenas produtos da marca do fabricante, há diversas opções no mercado que atendem a essa especificação, incluindo marcas como Castrol, Mobil e Shell.
Além da questão da correia banhada a óleo, é importante desmistificar algumas crenças sobre motores modernos. Por exemplo, a ideia de que motores de três cilindros são menos confiáveis não tem fundamento técnico. Na realidade, esses motores são projetados para serem mais eficientes, com menos peso e partes móveis.
Da mesma forma, motores turbinados fabricados originalmente com essa tecnologia não apresentam problemas de confiabilidade. O importante é seguir as recomendações do fabricante quanto à manutenção e uso de componentes adequados.
A mensagem principal para os proprietários de veículos é clara: não economize na qualidade do óleo e siga rigorosamente as especificações do fabricante. Essa atitude pode evitar danos caros e prolongar significativamente a vida útil do motor.