Lula buscou estabelecer uma conexão entre três pontos cruciais: a preservação dos oceanos, a COP30 (que será realizada em Belém) e a necessidade de mais recursos dos países ricos para manter o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. O presidente destacou o papel vital dos oceanos na absorção de carbono e sua importância no enfrentamento das alterações climáticas

 

Mutirão global pela preservação

O líder brasileiro introduziu o conceito de "mutirão", uma palavra de origem indígena incorporada ao português, que significa a união de pessoas para um bem comum. Lula propôs que este conceito seja adotado globalmente nos esforços de preservação ambiental: "Não há saída isolada para o desafio que requer a ação coletiva. Ou nós agimos ou o planeta corre risco", afirmou.

Durante o evento, Lula também mencionou a cúpula dos BRICS, que acontecerá no Rio de Janeiro em julho, destacando-a como um marco na defesa do desenvolvimento sustentável. Ele ressaltou que o Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS expandiu seu foco em financiamento climático.

Outros líderes presentes no fórum também fizeram declarações importantes. O príncipe William enfatizou a necessidade de engajamento público em movimentos de proteção ao meio ambiente e aos oceanos. Já Emmanuel Macron destacou a importância da cooperação global para a proteção ambiental e dos oceanos como um bem comum.

O evento em Mônaco precede a chamada "COP dos oceanos", uma conferência da ONU dedicada a discutir estratégias para melhor preservar os mares e oceanos, considerados um grande patrimônio mundial. A participação de Lula nestes eventos reforça o posicionamento do Brasil como um ator relevante nas discussões sobre meio ambiente e mudanças climáticas em nível global.

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