Citroën Basalt na configuração Shine • Rodrigo Barros/CNN
O Citroën Basalt é o SUV mais barato do Brasil. Com estilo cupê, o modelo aposta no custo-benefício para atrair mais consumidores. Sem luxo ou tecnologias caras, ele traz o essencial e consegue ser honesto.
A reportagem da CNN testou a versão mais cara do SUV, na configuração Shine. Com preço de tabela de R$ 120.900, o carro é vendido por R$ 109.490, em oferta com o estoque da montadora.
Em uma semana com o Basalt Shine, rodamos tanto em trechos urbanos quanto em rodovia. Em ambos os casos, a dirigibilidade é um ponto de destaque positivo.
Na cidade, o modelo fez médias de 8,5 km/l, abastecido com etanol. Já na estrada, o Basalt surpreendeu ao marcar 11,6 km/l, com etanol, após um trajeto de quase 165 quilômetros.
O resultado é bem superior aos 9,6 km/l indicados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), do Inmetro.
Por dentro, o Basalt é um carro honesto. Não tem acabamento de luxo, forro nas portas ou sequer material soft touch. Contudo, não ouvimos barulhos de plásticos ao rodar e o isolamento acústico é dentro da média.
No motor, o Basalt possui o T200 de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Presente em diversos outros produtos da Stellantis, o trem de força está cada vez mais consolidado no mercado.
Na versão mais cara, Shine, o Basalt conta com alguns “mimos” que até há algum tempo só aparecia em carros mais caros:
A tela do SUV cupê da Citroën tem 10 polegadas e conta com espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay. Ponto positivo, pois hoje há carros bem mais caros que não contam com essa facilidade. A Amarok V6, por exemplo, só espelha a tela com fio.
Todos os vidro do Basalt contam com o sistema de um torque para subir e descer os vidros. A tecnologia facilita o uso do dia a dia, aumentando a praticidade de quem anda no carro.
Apesar de não ser couro, o revestimento similar ajuda para quem vai usar o carro e está molhado, por exemplo. Esse tipo de revestimento facilita na hora da limpeza.
Bastante útil para trechos de velocidade constante. Com o piloto automático ativado, basta configurar a velocidade e deixar o carro manter. O modelo, por outro lado, não tem a tecnologia que mantém distância do veículo à frente. Pelo preço, não é de se esperar.
Uma ressalva é a localização do botão. É difícil ativar a função sem tirar a visão da pista, o que pode ser uma falha, por razões de segurança.
O Basalt conta com uma direção de calibração leve e direta. Os comandos no volante para o quadro de instrumentos e multimídia eram vistos apenas em carros mais caros, mais vem se tornando cada vez mais comum.